quarta-feira, 17 de março de 2010

Trocas-te???


Bom dia a todos...

Tenho estado a ver as notícias sobre esta instabilidade e sobre a solução salvadora do nosso Governo, o PEC...

Francamente eu nem tenho palavras para descrever o que me vai na alma, mas garantidamente que iremos pagar uma factura bem elevada com a continuação deste plano de emergência.

Lembro-me perfeitamente de ouvir o nosso primeiro-ministro a referir que o sistema fiscal em Portugal, é injusto e que terão de ser os mais ricos a pagar mais... e que medidas para isso é que foram na realidade tomadas??? Absolutamente nenhuma... Isto se não contarmos com a anedota de que se declarar num ano de rendimentos, valores acima dos 150 mil euros, irão pagar 45% do valor em impostos... A minha pergunta é: Quem neste país é que declara esse tipo de rendimentos? Ninguém, como já se viu em situações no passado em que tanto jogadores de futebol e advogados, apresentavam os descontos sobre o ordenado mínimo nacional...!!! Que medida afinal é esta? Eu não sei...

Mas continuando... O estado acha que vencimentos acima de 500 euros, já são altos rendimentos e que esses é que irão ter de pagar mais... Não sei bem a que país o sr. Eng. se refere...

Além do congelamento anunciado de ordenados da função pública, ou o seu aumento bem abaixo da inflação... Agora as empresas irão ter espaço de endividamento de apenas 4%, ao contrário dos actuas 7%.
Mas continuando... O subsídio de desemprego também sofre alteração ainda este ano, para incentivar os malandros a ir trabalhar, o estado decidiu dar um subsídio abaixo do ordenado mínimo nacional, que vai diminuindo consoante o tempo que a pessoa recebe... Eu nem sei que diga neste caso, visto nada estar a ser feito e nem programado para a diminuição do número de desempregados...

O outro corte irá ser o fim da dedução no IRS de seguro de saúde e de risco.

Será quase extinto o rendimento mínimo.

Vamos vender tudo o que ainda é do Estado Português para um encaixe rápido financeiro... O problema é mesmo o que irá acontecer a nós todos...

Vi também o Belmiro a referir que cortar o poder de compra ainda mais aos portugueses, irá prejudicar várias empresas, postos de trabalho e mercadorias, bem como as margens de lucro, o que poderá fazer com que todos os bens aumentem de valor devido à sua fraca procura... e que por sua vez irá ainda diminuir mais o poder de compra que passará quase a ser nulo... Não vos lembra nada este cenário? A Grécia diz-Vos algo?
Espero bem que nada disso aconteça... Mas duvido...

E temos o primeiro-ministro a insistir que não mexeu na carga fiscal... O que é mesmo verdade... O problema é que aumentou o valor de IRS no momento em que cortou os benefícios... Como os ordenados não aumentam, então o poder de compra sem dúvida de que irá diminuir...

Deixo-vos com os Vossos pensamentos e aguardo comentários,

O Centro Neutro

terça-feira, 9 de março de 2010

"Programa de Estabilidade e Crescimento"


Bom dia a todos, neste dia muito frio...

Foi já identificado qual é a base deste plano de urgência económica, que irá servir, isto se quisermos manter as mesmas ajudas europeias, teremos de reduzir a dívida interna para 3% até 2013...
Isto, como para nós Portugueses, é apenas mais um desafio... nós dissemos que em vez de 3%... será 2,8%... eheheheh.... embrulhem Europeus, lol....

Li no jornal Destak online o seguinte:

"

José Sócrates falava aos jornalistas após ter recebido em audiência em São Bento as forças políticas com representação Parlamentar sobre o PEC, documento que será debatido na Assembleia da República dia 25.

Após ler a sua declaração inicial sobre as principais linhas do PEC, José Sócrates foi interrogado se a redução das despesas fiscais prevista até 2013 não poderá ser encarada como uma falha de compromisso político, perspetiva que o primeiro ministro recusou.

"Quem ler o programa eleitoral do PS ou o programa do Governo, sabe que está bem expresso que nós iríamos agir na redução dos benefícios fiscais, em particular para os rendimentos mais elevados", sustentou o líder do executivo.

Para José Sócrates, "é preciso que os portugueses tenham consciência que o sistema que o país tinha beneficiava aqueles que possuíam rendimentos mais elevados, porque esses poderiam beneficiar das deduções fiscais mais do que com os outros".

"É com isso que queremos acabar e isso não significa aumento de impostos. Isso significa reduzir a despesa fiscal e tornar mais justo o sistema fiscal português", advogou.

Na sua declaração inicial sobre o PEC, o primeiro ministro frisou que este programa não prevê aumento de impostos até 2013, "para defender as empresas e as famílias".

Mas "haverá uma excepção: estabelecemos uma tributação extraordinária para os rendimentos acima de 150 mil euros [ano], que serão tributados à taxa de 45 por cento", disse.

"Fazemos esta excepção em nome de um princípio que está presente em todo o PEC: o da justiça e equidade na distribuição do esforço nacional que o país precisa de fazer", acrescentou."

http://www.destak.pt/artigo/56333

Nem sei bem que comentar neste artigo... Mas quase que agradeço a Deus ter posto o Eng. José Sócrates no caminho dos portugueses... (pura ironia)
Que se vê no artigo acima?
Que é injusto o sistema fiscal Português e que sempre foi sem nunca ninguém querer saber.
Mas devido à crise que o nosso País está a passar e pela situação da corda ao pescoço... Vem agora o nosso primeiro-ministro nos informar que é injusto e que o sistema tem de mudar para bem de todos os Portugueses??? Francamente não entendo...

"

A novidade foi hoje avançada pelo governante numa entrevista telefónica concedida à agência de informação financeira Bloomberg, no mesmo dia em que o Executivo apresentou as linhas mestras do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) até 2013.

O Governo conta arrecadar 6 mil milhões de euros com as privatizações previstas no PEC, contando com essas receitas para “curvar” o crescimento da dívida pública, que deverá superar os 90 por cento em 2012.

O Estado detém posições de 20 por cento na Energias de Portugal (EDP) - mais cinco por cento detidos pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) -, 49 por cento da Rede Eléctrica Nacional (REN), e sete por cento na petrolífera Galp Energia - mais um por cento detidos pela CGD.

Já a companhia aérea TAP e os Correios de Portugal (CTT) são detidos a 100 por cento pelo Estado, tal como a área seguradora da CGD.

Teixeira dos Santos afirmou esta manhã que o Governo espera levar a cabo “um conjunto significativo de privatizações”, que irá apresentar quando levar o programa à Assembleia da República.

“Prevemos, no conjunto das privatizações equacionadas, uma receita global de 6 mil milhões de euros. Isso vai nos permitir controlar o andamento de dívida pública”, afirmou o governante.

“De acordo com as nossas projecções, a dívida pública irá subir gradualmente, por efeito ainda do défice elevado que teremos nos próximos anos, até ao nível da ordem dos 90,1 por cento do PIB em 2012, mas baixara já em 2013 para 89,3 por cento do PIB. Isto graças ao impacto que a receita das privatizações terá”, garantiu.

O Governo que já havia anunciado que iria prosseguir com o plano de privatizações interrompido antes da crise, prevê ainda receber um valor mais 5 mil milhões de euros com privatizações acrescentadas a esse mesmo plano, que previa uma receita na ordem dos 960 milhões de euros."

http://www.destak.pt/artigo/56330

"Com este diálogo que estabelecemos com os partidos, que continuaremos terça feira com os parceiros sociais, esperamos obter um consenso político e social para as medidas necessárias e justas que o país precisa de tomar", justificou o primeiro ministro numa conferência de imprensa sobre o PEC em São Bento.

Segundo Sócrates, até 2013, Portugal tem pela frente "o duplo desafio de relançar a economia e ter mais emprego, mas também equilibrar as contas públicas - e este é o momento para o fazer".

"Tenho a certeza que todos atuarão de forma responsável para que Portugal possa defender a credibilidade da sua economia, a confiança na nossa economia e as condições de financiamento das nossa economia", disse.

Confrontado com a corrente de opinião que considera esta proposta de PEC do Governo como sendo pouco ambiciosa em 2010, José Sócrates manifestou-se em desacordo.

"Em toda a Europa, metade dos países vai aumentar o seu défice e Portugal vai reduzi-lo em 2010. Dentro do conjunto de países que vai reduzir o défice, somos um dos países que mais vai baixá-lo, passando de 9,3 para 8,3, dando o primeiro sinal claro do empenhamento político do Governo no sentido de pôr as contas públicas em ordem", referiu.

De acordo com o primeiro ministro, as reformas feitas por Portugal nos últimos cinco anos, como a da Segurança Social e da administração pública, permitem agora ao país seguir um PEC "sem aumento de impostos excepção feita aos contribuintes com rendimentos acima dos 150 mil euros" anuais.

"O Governo vai concentrar-se na redução da despesa do Estado, tarefa que é provavelmente a mais difícil e exigente. Mais fácil seria aumentar impostos, mas isso prejudicaria a nossa economia", disse."

http://www.destak.pt/artigo/56335

"

Em declarações à Lusa, o secretário de Estado Carlos Correia da Fonseca disse que o calendário inicial das linhas de alta velocidade ferroviária Lisboa-Porto e Porto-Vigo vai "deslizar dois anos".

Assim, a linha Lisboa-Porto estará concluída em 2017 e a linha Porto-Vigo em 2015.

"No Porto-Vigo, já tínhamos assumido que não havia hipótese de fazer em 2013. O Lisboa-Porto estava previsto para 2015, mas nós já sentíamos que ia haver algum deslizamento", disse Correia da Fonseca.

A linha Lisboa-Madrid "há de resvalar um pouco em relação a 2013 [data prevista para a conclusão], mas devido ao processo de concurso", explicou o secretário de Estado.

Correia da Fonseca garantiu que este adiamento não terá consequências ao nível do financiamento comunitário que já foi atribuído ao projecto português.

"Isto [adiamento] não tem qualquer incidência em termos de financiamentos. Está dentro dos prazos para conseguirmos os financiamentos" comunitários, assegurou.

O projecto português tem assegurado o financiamento de 389 milhões de euros no âmbito da Rede Transeuropeia de Transportes e 955 milhões de euros no âmbito do QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional.

O secretário de Estado dos Transportes disse ainda que o adiamento, anunciado hoje no âmbito do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), vai permitir aumentar a concorrência.

"Se lançássemos todos os concursos de uma só vez ou com calendários muito apertados, para as empresas portuguesas seria difícil de concorrer em condições de boa competitividade com empresas internacionais como, por exemplo, as espanholas", afirmou.

Correia da Fonseca disse ainda que "até ao final do primeiro semestre ou no princípio da segunda metade deste ano" será lançado o concurso para o troço Lisboa-Coimbra, que fará parte da linha Lisboa-Porto.

"Quero descansar a região do Porto de que não há nenhuma discriminação e que a ligação ao Porto seguirá o seu caminho", concluiu.

A Lusa contatou os consórcios Altavia e Tave Tejo, que já demonstraram interesse em concorrer aos concursos para estas linhas de alta velocidade, mas nenhum esteve disponível para comentar este tema."

http://www.destak.pt/artigo/56339

Em relação ao desemprego, algo que não preocupa muito os nossos políticos... Está previsto que os 500 mil desempregados, irão continuar a ser o mesmo número em 2013, o estado prevê uma percentagem de 9,7%... Mas, sejamos realistas, isto apenas refere os inscritos que têm direito a subsidio, não refere a realidade do número de desempregados que já vi anunciado que seriam mais de 900 mil...
Fala-se também do congelamento de ordenados da função pública, ou o seu aumento sempre abaixo da inflação até ao ano de 2013, mediada que irá sem dúvida colocar a corda ao pescoço a algumas famílias, impacto esse que não faz parte dos estudos de crescimento económico ou sua sustentação.
E para terminar em grande, temos as reduções da despesa com os apoios dados pela Segurança Social em 0,5% pontos percentuais, o Governo vai impor limites máximos nas prestações sociais de natureza não contributiva, como o rendimento mínimo. Além disso, algumas medidas temporárias, como o alargamento do subsídio de desemprego, vão ser eliminadas.

Resumindo, as alterações nada têm a ver com o contribuinte, mas sim pela borrada que os partidos têm feito ao longo de décadas.

E como já tinha escrevido em artigos passados... Não se riam capitalistas, também vai sair do Vosso bolso... lol

Deixem as vossas opiniões,

O Centro Neutro

sexta-feira, 5 de março de 2010

"Genéricos"


Bom dia a todos e desde já o desejo de um óptimo fim-de-semana para todos...

Queria apenas falar de algo que acho perfeitamente indecente e escandaloso.

Vi que no novo hospital de Cascais, a ministra da saúde fez à cerca de 2 dias a sua inauguração com a comparência de vários jornalistas... No final foi embora e os jornalistas ficaram lá... Que se passou a seguir?
Fácil, começaram a ver a levarem as camas e o material necessário de um hospital para devolverem a outro hospital, visto as coisas serem apenas "emprestadas" para a ocasião.
Mais uma inauguração para Português ver.

Os jornalistas questionaram a ministra, que disse estar surpresa por desconhecer essa situação... ahahahahah... Pelos vistos todos no PS estão surpresos com tudo... O Eng. José Sócrates, o a ministra da Saúde, o antigo "patrão" do Banco de Portugal e muitos outros... Nenhum sabe o que se passa e no entanto são os nossos governantes, acho até cómico... Isto só para termos uma ideia de tudo aquilo que é feito por trás das cameras. E penso que agora ainda mais noção se tem depois destes escândalos todos... seguidos...


Mas o que me fez vir cá hoje foi mesmo o assunto dos Genéricos...
Como se pode ver, ontem a ministra da saúde veio à TV dizer que é urgente os médicos terem consciência do caso de cada doente e da sua doença, para facilitar o acesso aos medicamentos, que os médicos receitem Genéricos... E agora até já é imposto isso mesmo...
Que eu saiba, praticamente nesta altura em 2009, a ministra da saúde veio criticar os farmacêuticos por venderem Genéricos aos pacientes, visto os médicos não o receitarem... e mais... ainda colocaram nas receitas a opção para o médico assinalar se deixa que o farmacêutico venda Genéricos ou não, isto para os mesmo doentes que neste momento a ministra considera prioritários... ahahahahahahahah....

Resumindo... Esta decisão não é tomada para bem do sistema de saúde e dos seus utentes, é sim uma decisão puramente económica devido ao défice público e há obrigação que Portugal tem até 2013 de diminuir o défice público para 3%... Mais uma vez, não se enganem...
Temos o exemplo de países em que os genéricos têm a cota máxima de mercado e que as suas contas na área da saúde, diminuíram drasticamente, como exemplo, a Inglaterra...

Mas pronto... é este os Governantes que nós lá colocamos com o nosso direito ao voto e agora pelos vistos estamos todos contentes em o ter feito...

Abraço,

O Centro Neutro

quinta-feira, 4 de março de 2010


Olá a todos... Que tempo...

Ontem estava a pensar no seguinte, em termos de organização política e comparativamente, pensei o seguinte...
Se o Presidente dos Estados Unidos é comparado ao trabalho do Primeiro-Ministro, então e o nosso Presidente da República?

Após pensar no assunto, visto que ele autoriza as leis que são aprovadas na Assembleia ou as rejeita, cheguei à conclusão que se pode comparar ao Vice-Presidente dos Estados Unidos da América... Pelo menos têm as mesmas funções...

Outra coisa que acho muito diferente... É que o Presidente americano raramente vai ao parlamento, as suas decisões são tomadas consoante aquilo que ele acha prioritário... O Vice-Presidente faz o que o nosso Presidente faz... Não entendo... lol

Outro assunto... A suspensão, devido a pressão política do jornal nacional e da jornalista Manuela Moura Guedes... Todos dizem que isso não existiu, mas a TVI foi multada em 15 mil euros por o ter feito... Um pouco fora de contexto visto o Eng. Sócrates nada ter a ver com isto.

Passo a citar:

"

A decisão, tomada quarta feira pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) e hoje divulgada, resulta de um processo com carácter de urgência iniciado em outubro do ano passado depois de a administração da TVI ter suspendido o Jornal Nacional de Manuela Moura Guedes a três semanas das Legislativas.

A suspensão do bloco informativo, em Setembro, fez cair a direcção de Informação daquela televisão e transformou-se num facto político, com a Oposição a insinuar a intervenção do Governo e o primeiro ministro a desmentir.

A administração da TVI tem agora 10 dias para se pronunciar, sendo que a coima a aplicar pela ERC poderá ir de 2500 a 15 mil euros.

Além disso, a decisão constará do dossier da TVI e será invocada quando a estação pedir a renovação da sua licença de emissão.

Ainda a decorrer está o processo para apurar se existiu ingerência do poder político ou económico na estação, tendo a ERC decidido pedir ao Ministério Público, ao juiz de instrução do caso Face Oculta e ao conselho de administração da PT que forneçam mais informação sobre o caso."

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=164618

E também o seguinte para meditar:

"

Numa declaração feita em Moçambique, onde se encontra, António Vitorino afirma não ter ouvido na íntegra as declarações de Moura Guedes na Comissão Parlamentar que investiga a intenção de compra de parte da TVI pela Portugal Telecom, mas classifica como «uma pura atoarda» o que ouviu.

«Desminto categoricamente que tenha feito qualquer tipo de pressão sobre a Prisa, em meu nome ou em nome de quem fosse», afirma o advogado.

«As acusações não foram consubstanciadas, não encontram correspondência na fonte que é citada, mas constituem um ataque ao meu bom nome profissional que repudio totalmente», conclui António Vitorino.

A jornalista Manuela Moura Guedes afirmou quarta-feira no Parlamento que o administrador da TVI Bernardo Bairrão lhe disse que a decisão de suspender o Jornal Nacional de Sexta da TVI partiu do socialista António Vitorino.

«Disse-me [dois dias antes da suspensão do jornal] que havia um problema grave porque o jornal estava prestes a ser suspenso» e que a decisão vinha de Espanha - de Manuel Polanco e José Luís Cébrian, responsáveis da Prisa, dona da Media Capital, explicou.

«Disse-lhe que se [a decisão era de] Cébrian e Polanco, isso vinha de [José] Sócrates e ele [Bernardo Bairrão] disse-me que, desta vez não era o Sócrates, era o Vitorino», acrescentou.

Na sua intervenção no Parlamento, na terça-feira, Bernardo Bairrão garantiu não ter havido ingerência política no cancelamento do Jornal Nacional de Sexta. «Nunca tive qualquer contacto com o Governo. Não conheço António Vitorino e não tenho conhecimento, formal ou informal, de que a Prisa tenha recebido instruções do Governo, através dele, para suspender o jornal de sexta».

Bairrão disse apenas recordar-se de uma «conversa de corredor», em que alguém disse que António Vitorino tinha atacado aquele noticiário. «Mas dou pouca credibilidade a essas conversas e muito menos comentei com Manuela Moura Guedes», afirmou.

Manuela Moura Guedes e Bernardo Bairrão foram ouvidos na Comissão de Ética, Sociedade e Cultura da Assembleia da República na sequência de notícias que dão conta de um alegado plano do Governo para controlar a comunicação social."

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=164592&dossier=Caso%20Face%20Oculta

Cada um que tire as conclusões que achar...
Apenas acho que é vergonhoso

O Centro Neutro
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